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sábado, 8 de outubro de 2016


Cada pessoa com quem nos relacionamos nos traz experiências de vida, mas só cabe a nós decidir se deixamos com que isso nos enfraqueça ou fortaleça.

quarta-feira, 5 de outubro de 2016


No que estou pensando?
Que gastamos muito tempo nos preocupando com coisas que não fazem diferença em nossa alma.
Há explicação para eu encontrar satisfação em coisas supostamente tão pequenas… Um texto inteligente , um diálogo sincero?
O que é grande? O que é pequeno?
O que é para minha própria percepção.
Meu maior primeiro ato revolucionário e subversivo, é renegar e ignorar o que todos valorizam tanto…
Me emancipando de valores estabelecidos
Sendo capaz para dar valor ao que é importante não apenas aos meus olhos, através do filtro dos meus próprios questionamentos, e meu pensar.
Eu escolhendo… Não apenas sendo escolhida.
Amo meu pensar.
De repente você se torna uma força motriz para o que está a sua volta, não o contrário.
Não concorda com algo?
Não permita que isso tenha poder sobre você.
Permaneça firme a seus valores, eles são tudo o que realmente possuímos.
Os outros, são outros.
Riqueza de fato é o nível de verdadeira autonomia, emancipação do externo.
Não admiro altura ou grandeza… Admiro firmeza e o verdadeiro.
Admiro essência!
Coisa rara… Vejo a maioria correndo atrás do vento, ignorando o profundo pelo passageiro.
Como gosto do estranho… Do rebelde, do diferente…
O comum, é tão fraco… Tão pobre!
Normalmente vendido… Fruto da derrota do eu.
Não existe beleza pura, ou impura… O que é belo é belo.
O que você verdadeiramente é… É lindo!
Livre da convenção da perfeição… Preso apenas a fidelidade a si mesmo.
Fascinado, pelas obras inteligentes e estranhas, de pessoas que não conheço.
Distantes e tão perto.
Quase a mesma pessoa.
Encontrando paz em saber viver, e encontrar no papel ou em película pessoas tão “estranhas” como eu.
Deve ser tão chato e triste ser um cliché…

Prefiro ser eu.

terça-feira, 4 de outubro de 2016

Nós somos as escolhas que fazemos na vida. (Ponto).
Sim, PONTO, sem argumentação, pois não há o que discutir com a lógica.
A vida é muito mais do que podemos enxergar, mas o seu funcionamento é muito simples: você de fato é aquilo que decide pensar, sentir, valorizar, decide se vitimizar, se humilhar, se calar, decide deixar para lá, deixar para amanhã, decide esperar acontecer, rezar para mudar, esperar cair do céu, esperar para que caia em seu colo algum milagre resultante de suas preces mal concebidas que você fez a si mesma em frente ao espelho.
É fácil manter essa postura sempre em Stand by para não ser responsável pelos seus próprios atos e consequências que te causem sofrimento, mas não seria melhor sair do conformismo e aceitar que a vida é muito mais que uma rotina e só se vive quem se arrisca?
Como algo poderia acontecer em sua vida se você mesmo não dá o primeiro passo em direção ao que quer que seja que deseja? Como um ser humano pode ser tão covarde de não sentir as dores e os prazeres de seus próprios atos? Como pode alguém ser tão irresponsável a ponto de negligenciar suas próprias vontades e desejos em nome do medo e depois reclamar de insatisfação.
Eu não entendo… minha felicidade anseia por cada vez mais adrenalina, por cada vez mais ações que me devolvam em troca momentos prazerosos e resultados dos quais eu obtenho vivendo, enquanto você fica aí, apenas esperando.
Não fique à espera de um milagre, as coisas não acontecem se você não agir. Não quero que perca a fé no que crê, mas não quero que perca a fé em você, pois você pode mais do que se ajoelhar e pedir, você pode se permitir ao menos tentar, para não ficar no “E se…”
Quando se está disposta a viver, você aprende que não é qualquer pedra no caminho, qualquer porta que se feche, qualquer olhar torto, palavras mal direcionadas ou amores não correspondidos que irão te parar.
Fica claro que sua disposição depende apenas de você, dos sonhos que você tem, dos planos que tomam forma quando se tem coragem, dos braços que te levantam quando você cai, dos números que conta para manter a calma, da importância que você dá ao que os outros pensam de você (com o tempo você percebe que isso nada importa e que gastar energia com isso é perder um tempo valioso), do sorriso que se dá a um estranho, um abraço dado a quem precisa, de gargalhadas despretensiosas e calor humano.
Entendemos que dessa vida nada se leva, a não ser afinidades, vontades, desejos realizados, sentidos, sentimentos e experiências, e essas experiências só serão bem vividas à flor da pele, nada que é feito meia boca satisfaz. Para ser sentido não precisa fazer sentido, basta sentir de maneira envolvente, sorridente, intensa, se abrir para a vida, se deixar ser.
A satisfação do Ego (não do egocentrismo) é o que te faz transbordar e ser completa para satisfazer a outros, para ser companhia, para ser amiga, mãe, companheira, para ser qualquer coisa é necessário SER, e para isso precisamos VIVER e SENTIR e não apenas existir. A vida transborda oportunidades, basta você querer saciar sua sede.
E como eu li por aí, ser feliz custa sim! “Custa muito dos seus esforços, custa parte dos seus sorrisos, custa um pouco de disposição e custa tudo que você ainda tem guardado de ilusão. Eu sei que parece clichê, mas se engana quem pensa que a felicidade cai no colo ou vem embrulhada e com laço de enfeite. Ser feliz custa caro e só acontece para quem não mede esforços. Para aqueles que sabem que reclamar é mais prático, mas escolhem agradecer porque é mais gratificante. ” – Fernanda Gaona.
É, somos o que escolhemos ser!

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Quando a morte conta uma história, você deve parar pra ler.



Em completa desolação, olhei para o mundo lá em cima. Vi o céu transformar-se de prata em cinza e em cor de chuva. Até as nuvens tentavam fugir. Vez por outra, eu imaginava como seria tudo acima daquelas nuvens, sabendo, sem sombra de dúvida, que o sol era louro e a atmosfera interminável era um gigantesco olho azul.
Markus Suzak - A menina que roubava livros
Preste atenção em casa palavra desse livro!

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Facebook está animado!

Desde ontem, você deve ter reparado que o Facebook se encontra mais nostálgico.

Esta rolando no Facebook um movimento que consiste em trocar sua foto de perfil por um desenho. Isso seria para chamar a atenção contra a pedofilia e violência infantil. 


Muitos estão rotulando o movimento como um "ativismo de sofá" onde os usuários participam apenas com cliques, likes e RTs a mensagens criticas. 


De qualquer forma, é preciso lembrar que o engajamento mais nobre é aquele que diz NÃO a omissão. Sendo ele feito nas ruas ou do sofá da sua casa.



Segue abaixo os contatos de Disque Denúncia de alguns estados que encontrei (para todos os tipos de violência).
Disque Denúncia Rio de Janeiro Tel : (0xx21) 2253-1177
www.servicosja.com/html_dd.php

Disque Denúncia São Paulo Tel : 0800-15 63 15
www.disquedenunciasp.org.br

Disque Denúncia Bahia Tel : 0800-71 01 90
www.ssp.ba.gov.br/disquedenuncia.asp
Disque Denúncia Goiás Tel : (0xx62) 271-7000
www.disquedenuncia.go.gov.br/

Disque Denúncia Espírito Santo Tel : 0800-28 39 944
http://www.pc.es.gov.br/index.asp

SOS Racismo
www.rndh.gov.br/racismo.html

Secretaria de Estado de Segurança Pública e Defesa Social - SSPDS
www.ssp.df.gov.br/seguranca/default.htm

Disque Cidadania Mato Grosso Tel : 0800-64 71 700
www.mp.mt.gov.br/disque/index.asp
Disque-denúncia Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes
Tel : 0800 - 990 500

SOS Tortura Tel : 0800 - 707 5551

Disque-Cidadania Homossexual Tel : 0800 - 611 024

Disque Denúncia no seu estado :

Amazonas
Disque Denúncia: 147

Ceará
Disque Denúncia: 185

Distrito Federal
Disque Denúncia: 147

Maranhão
Disque Denúncia: 147

Mato Grosso
Disque Denúncia: 147

Minas Gerais
Disque Denúncia: 0800-305000

Pará
Disque Denúncia: 147

Paraíba
Disque Denúncia: 147

Paraná
Disque Denúncia: 147

Pernambuco
Disque Denúncia: (0xx81) 3421-9595 ou (0xx81) 3421-3303

Rio Grande do Sul
Disque Denúncia: (0xx51) 3227-2000 ou (0xx51) 3217-2411

Roraima
Disque Denúncia: 0800-951000

Santa Catarina
Disque Denúncia: 1683



RJ - 24hs Tel : (0XX21) 2253-1177

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Rock in Rio



Ontem a noite aguentei acordada até as 2:00 horas da madruga afim de assistir Guns! Não consegui... o sono dominou! Mas valeu mto a pena ter assistido System of a Dowm! Showzaço! Sinceramente o único show que eu gostaria de estar lá no meio da multidão para assistir! Fiquei surpresa ao cantarem Bounce e senti muita falta de Roulette que é uma das minhas preferidas!
Mas no final das contas, VALEU MUITO A PENA FICAR ACORDADA ASSISTINDO!!!
SOAD,  THE BEST!!!

sábado, 1 de outubro de 2011

Leiam até o final... Texto postado por Lupo Anselmo F. Forati Jr hoje a tarde no Facebook



Parece história de terror... Mas aconteceu com a minha irmã.

por Lupo Anselmo F. Forati Jr., sábado, 1 de outubro de 2011 às 14:57
Eu, Silvana de Fátima Forati Sarcinella, sou professora há 28 anos e contribuidora do Hospital Servidor Público Estadual.

Neste ano descobri que estava com tumor na cabeça e no dia 05/08/2011 fui operada e fui muito maltratada pelos auxiliares e técnicos de enfermagem do 11º andar na Neurologia. Não fiz ocorrências, pois esperava não mais usar este hospital.

Mas infelizmente descobri outro tumor e fui internada no dia 15/09. Neste dia cheguei ao hospital as 06h00min e fui internada as 08h50min. Ao chegar no quarto de internação nº 1332 e no leito 8, deparei-me com uma cama para adolescente portanto pequena para minha estatura, e no banheiro a tampa da privada estava quebrada. A cama era perto da janela onde batia sol no meu rosto desde manhã (+ ou – 05h30min) até o entardecer.

Uma funcionária da limpeza vendo minha situação falou para eu conversar e pedir para mudar minha cama e para chamar a empresa para consertar a tampa da privada que há dias estava quebrada. Pedi pela 1º vez e não fui atendida.

A minha companheira de quarto era a dona Eugenia, uma senhora de 82 anos de idade que já estava internada há 17 dias, ela está com tumor no rim e com muito catarro pulmonar e por isso estava fazendo inalação há vários dias, notei que o copinho e a máscara da inalação ficavam pendurados em volta dos botões do oxigênio na parede sem nenhuma proteção, ela usava + ou – 3 vezes ao dia e ali permanecia pendurado, as vezes chegava próximo ao chão e
sem ser higienizado o copinho permanecia ali todos os dias. Então, os médicos mandaram fazer exames para ver se a senhora Eugenia tinha pneumonia ou outra doença devido às tosses e ao catarro.

Eu não conseguia suportar a cama pequena para mim e o meu pé ficava forçando o encosto da cama. Pedi pela 2º vez para trocar de cama para o enfermeiro, mas nada foi feito. 

No dia 16/09 por volta da 7 horas, fui levada para cirurgia. No retorno por volta das 15 horas voltei muito mal e com muita dor, e a cama começou a me deixar mais irritada ainda, pois era outra dor a sentir. Às 19 horas comecei a vomitar e a filha da dona Eugenia (Dora) que estava de acompanhante dela, chamou a auxiliar de enfermagem Cida para me socorrer, ela respondeu que seu horário já tinha terminado e que ela deveria chamar outro auxiliar que estava
entrando no plantão. Fiquei com medo de me engasgar e doía mais ainda, pois estava fazendo muito esforço para vomitar. A filha da dona Eugenia que também foi operada neste dia chamou outro auxiliar de enfermagem. O auxiliar chegou e falou que iria buscar um plasil para eu parar de vomitar.

Eu estava toda suja e com sangue saindo do meio das minhas pernas e não sabia por quê. Estava muito nervosa e com muita dor, comecei a chorar e gritar e a Dora foi até o corredor ver porque o auxiliar estava demorando muito e viu-o conversando com outras pessoas que provavelmente estavam no plantão. Toquei a campainha e ele voltou com uma injeção e começou a aplicar muito rápido e outra dor apareceu, então pedi para ele fazer o favor de aplicar
mais devagar para não doer tanto aí ele deu um grito e disse que não aplicaria mais e jogou a seringa na bandeja em cima da mesa, perguntei o nome dele e ele se negou a dizer e começou a gritar que eu estava o ameaçando. Neste momento surgiu o enfermeiro e perguntou o que estava acontecendo, comecei a contar enquanto o auxiliar gritando falava que eu era mentirosa. Pedi para ele parar, pois eu e a dona Eugenia tínhamos voltado da cirurgia e estávamos muito abaladas e com dores, as quais aumentaram com esta situação mexendo ainda mais com o nosso emocional. O enfermeiro me disse que o nome do auxiliar de enfermagem que me destratou era Ricardo Iron e que ele não tinha muita paciência e cometera outros erros e seria transferido.

Então o enfermeiro mandou a auxiliar Sirlene me aplicar a medicação e me dar banho, neste momento chegou a minha filha Poliana que é enfermeira padrão, para me acompanhar por 12 horas que era o permitido quando se faz cirurgia. A Sirlene foi um anjo e junto com a minha filha, elas me acalmaram e deixaram-me limpinha.

 Novamente pedi pela 3º vez, para trocarem a cama, mas não fui atendida.

Não dormi a noite inteira de tanta dor e por volta das 8horas do dia 17\09 a enfermeira Giovana foi chamada pela minha filha para me dar medicação contra dor, a mesma foi muito grossa e disse que não podia dar nada sem o médico ter prescrito. Eu comecei a chorar e gritar de dor, a minha pressão subiu e a minha filha que é enfermeira falou para Giovana telefonar e pedir ao médico a medicação para dor e que deixar a paciente chegar ao ponto de chorar de dor
era muita falta de humanização pois a enfermagem existe para ajudar o paciente e não para ser omissa. Pedi a troca da cama pela 4ª vez e acho que por peso na consciência e dó a enfermeira resolveu me atender, então finalmente trocaram a cama por uma ideal para o meu tamanho.


O horário que a minha filha podia ficar acabou e ela foi embora muito preocupada com minha situação, antes de ir ela pediu para ficar como acompanhante devido o meu estado emocional e também pela necessidade de ajuda para levantar e deitar na cama, pois era perceptível que a enfermagem não dava conta de todos os pacientes mas a enfermeira não
deixou ela ficar.

Passei outra noite terrível com muita dor. Nesta noite pedi para que alguém colocasse a comadre para eu evacuar, pois eu não conseguia levantar-me da cama sozinha, então uma auxiliar disse que não colocaria, pois a comadre poderia me contaminar aí eu perguntei o que deveria fazer e ela me respondeu para eu fazer na cama ou no chão, eu e a Dora ficamos horrorizadas, ainda voltei a questionar no chão?! e ela respondeu que sim e depois pediria para alguém limpar e que isso era melhor que ficar contaminada.

Apresentei tosse por já estar a muito tempo só na cama e também sofro de Asma, então pedi inalação, após terminar a inalação o copinho foi pendurado no mesmo bico do oxigênio da paciente dona Eugenia, pois só havia uma saída funcionando.

A auxiliar me mandou tomar banho sozinha, eu disse a ela que iria tentar mas que não conseguiria me enxugar sozinha porque não podia abaixar até as pernas e os pés afinal eu havia operado o rim e não podia me agachar, ela respondeu para eu me sentar na cama que daria para enxugar e não ajudou-me.
Estava feliz com a cama, mas no domingo começou outro problema: o sol estava quente e começou a queimar e arder meu rosto (eu também tenho câncer de pele e não posso tomar sol no rosto), então minha filha chegou para a visita e teve a idéia de pendurar um lençol na janela para tampar o sol, mas aí entrou a auxiliar e mandou tirar dizendo que a enfermeira Silmara não permitiu isso e explicou que o vidro era insulfilmado, mas mesmo assim o sol estava forte no
meu rosto e nem dava para eu enxergar, portanto não tiramos o lençol. Minha filha teve que ir embora.

Chegou o almoço e eu pedi para a entregadora da comida trazer a mesinha do almoço para perto de mim, pois não conseguia me levantar. Ela disse que não podia. Depois ela voltou para pegar o almoço e eu não tinha comido, neste instante chegou a minha cunhada por volta das 14 horas e pediu para ela pelo menos deixar a salada para eu comer. Minha cunhada se assustou com a sujeira no chão e da mesa ao meu lado, então pegou um papel no banheiro e
começou a limpar tudo.

Na hora de fazer inalação a auxiliar percebeu que os dois copinhos estavam juntos e bem sujos, então pegou dois saquinhos que pareciam já terem sido utilizados e colocou nos copinhos sem lavá-los.

Na segunda dia 18/09, a auxiliar que chegou perguntou quem tinha colocado aquele lençol na janela e eu respondi que fui eu, contei tudo novamente e ela tirou o lençol falando que se ela não tirasse a enfermeira Silmara iria brigar com ela.

Consegui me levantar sozinha, pois nunca tinha uma auxiliar para ajudar e fui conhecer essa enfermeira Silmara então pedi o favor para ela solicitar a troca a tampa da privada que tanto eu e a dona eugenia já escorregamos e podíamos cair com essa tampa quebrada e ela respondeu que recebeu só 3 pedidos para trocar a tampa da privada e só poderia atender se 10 tampas quebrassem, pois só podia comprar quando chega-se a essa quantidade.

O médico passou e falou que se o dreno não ultrapassasse da quantidade de 80ml eu teria alta a noite que ele iria voltar para avaliar, mas quando as auxiliares vinham medir o dreno colocavam em um copo descartável e calculavam e anotavam + ou – , nunca com precisão, daí eu falei mas vocês marcaram de qualquer jeito, pode ser que vocês mediram errado e se tiver certo eu posso ir embora hoje mesmo, mas elas nem ouviram o que eu falei. O médico não chegou para avaliar até as 21horas e meu marido teve que ir embora pois não podia ficar me acompanhando e nem podia esperar o médico segundo as instruções da enfermagem.

Depois que meu marido foi embora, entrou a auxiliar Luciana no quarto com quatro estagiárias e uma professora atrás, e a auxiliar me deu o copinho de inalação e eu fiquei observando o que as estagiárias faziam com a dona eugenia. Perguntei se as alunas iriam ficar comigo também e a professora falou que não e que elas só estavam com a paciente Eugenia. Quando acabou a inalação olhei para cima e pedi para alguém desligar o oxigênio e gelei ao ver meu nome no copinho que estava pendurado e guardado no saquinho. Nervosa eu pedi para uma estagiaria ler o nome que estava no copinho que estava na minha mão, mas não dava para entender direito então pedi para ela ler o copinho que estava pendurado e ela disse que estava identificado com o meu nome: Silvana Forati. Desde então comecei a passar mal, meu
coração disparou e as dores começaram novamente e percebi que a funcionária havia trocado os copinhos e me deu a medicação errada.

Pedi para as estagiarias medirem minha pressão e a professora falou que elas não poderiam e elas retiraram-se do quarto. Não sabia o que fazer sozinha diante daquela situação e apertei a campainha, então voltou a auxiliar Luciana para medir a minha pressão e a febre. Não permiti que ela me tocasse e pedi que ela chamasse o enfermeiro, mas ela disse que ele não estava no momento e saiu do quarto. De tanto medo liguei para 190 e o Policial disse que eu tinha que ir até a delegacia para registrar a ocorrência ou algum parente meu, como não tinha ninguém em São Paulo e meu marido havia acabado de ir embora e moramos muito longe (na cidade de Iguape), pensei que morreria ali sozinha pois além da auxiliar ter trocado os copinhos não sabia se a medicação da paciente Eugenia poderia me fazer mal como por exemplo alguma alergia ao medicamento que estava prescrito para ela e não pra mim.

Nisso chegou um enfermeiro com uma prancheta e pediu para eu falar tudo o que havia acontecido, então relatei tudo desde a solicitação da cama, a tampa da privada, o descaso com os pacientes e ele foi anotando tudo e disse para que quando eu saísse de lá que eu fosse falar na ouvidoria, perguntei se eu teria resposta desse ocorrido e ele disse que eu poderia chamar um parente para passar a noite comigo para que eu me acalmasse, mas eu expliquei que eu moro em Iguape que é longe e que meu marido havia acabado de sair e ele disse que enviariam a resposta por carta. Mas eu não consegui me acalmar e chorava sem parar, liguei para minha irmã na cidade de Ilha Comprida e contei o ocorrido, ela sendo enfermeira há mais de 20 anos me acalmou e pediu que se eu perguntasse ao médico se eu estava tomando algum antibiótico, pois eu havia feito a inalação com o copo de outra paciente que estava com muito catarro e que o copo estava ali há dias e sem ser higienizado, portanto se houvesse a possibilidade de infecção por alguma bactéria por erro da enfermagem, seria ideal eu tomar um antibiótico.

Chamei o médico e contei o ocorrido e ele disse que daria o antibiótico. Fui me acalmando mas continuei mais uma noite sem dormir. As 11horas do dia seguinte, o médico passou e me deu alta então eu mesma liguei para minha cidade Iguape pedindo a ambulância. Na espera da ambulância que só chegou ás 16 horas devido à distância, eu continuava nervosa e pedi para medir minha pressão que estava 150x90 e expliquei que eu não poderia ficar com a pressão alta, pois eu tomo anticonvulsivos por causa do tumor cerebral que havia operado à pouco tempo então pedi uma medicação para abaixar a pressão e a auxiliar disse que não podia dar e porque eu não havia ido embora ainda se eu já estava com alta. Fui explicar à enfermeira Jaqueline e ela disse a mesma coisa, e que eu já estava de alta desde manhã e não fui embora ainda porque eu não queria, expliquei que a minha cidade ficava longe de São Paulo e que eu teria que esperar.

Como já era 16 horas da tarde e eu sabia que a farmácia iria fechar, pedi para buscar o antibiótico que eu teria que tomar por erro de uma auxiliar e a enfermeira Jaqueline disse que eu não podia sair do quarto até que viessem me buscar então pedi que uma auxiliar fosse buscar pois sabia que este antibiótico era caro, mais uma vez muito grosseiramente a enfermeira respondeu que não podia fazer nada pois o ocorrido não foi no plantão dela e que se eu quisesse eu poderia fazer reclamação dela no terceiro andar.

A minha filha chegou junto com a ambulância da minha cidade para me buscar as 16h 40min da tarde, então na alta a enfermeira ficou conversando com as auxiliares e demorou para dar o papel para minha filha assinar e me liberar, nisso minha filha pegou a cadeira de rodas sozinha me ajeitou e fez novamente o mesmo pedido e após obter outra não saímos e fomos ao terceiro andar, chegando lá nos mandaram ir para a sala 168 no primeiro andar e depois de contarmos a nossa situação para a médica diretora clínica Beatriz ela telefonou para a farmácia e permitiu a nossa entrada para pegar o antibiótico. Pegamos o remédio e minha filha levou-me até a ambulância, muito preocupada com a minha pressão que eu disse que estava alta, então ela me deu um remédio diurético por conta própria para abaixar a pressão que ela comprou e finalmente fomos embora.

O meu trauma foi tão grande e com tantas conseqüências que não quero nunca mais operar neste hospital, rezo a deus para que eu não precise nunca mais porque não suportaria ser tratada com tanto desrespeito e sem humanização e mesmo sendo pago, pois é descontado em holerite o meu e do meu pai que é meu agregado há 28 anos.

Estou muito decepcionada e gostaria que o que ocorreu comigo não ocorresse com outros pacientes, portanto aguardo soluções.
Silvana de Fátima Forati Sarcinella